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2 comentários:
emoção, é a palavra certa...
Morreu Bergman.
Por que morrem os grandes homens, os homens com causa, aqueles que nos guiam com sua arte, na direção de sermos melhores? De pensarmos por nós mesmos? De buscarmos nossos destinos?
Sinto falta dele como do amigo íntimo que o era sem saber. Sinto falta daquele coração firme, de sua forma incisiva e profunda, que de certo modo me criou enquanto um ser adulto, oprimido mas decidido a encontrar-se.
Obrigada, Ingmar Bergman, por ter-me aberto portas no tempo, por ter feito tremularem lençóis diáfanos no varal da memória, no berço da infância, no peito de alguém que teimava em existir. Obrigada pelos metros de película nos quais varaste as noites trabalhando, para plantar no mundo as sementes de alguma indignação, fé, grandeza. E delicadeza também. Que o céu reservado aos grandes mestres da arte te receba como o herói que és e sempre serás, na luta pela beleza e pela liberdade.
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