quinta-feira, junho 26



a prisioneira






"comecei por me apaixonar pela biografia de Emily Dickinson e, finalmente, pela sua poesia. fiquei fascinada por aquela personalidade "fiteira" exemplar, que, embora estivesse em clausura por vontade própria, não perdia pitada do que se passava quer entre os que lhe eram próximos, quer na própria sociedade americana." - ana nobre gusmão




domingo, junho 15









...i'm only 30 and like the cat i have nine times to die. this is number three

...dying is an art, like everything else. i do it exceptionally well. i do it so it feels like hell.




sábado, junho 14










gosto de trabalhos manuais.
trabalhos em que possa divagar, ao mesmo tempo que "crio". nada de muito intelectual. algo que me permita pensar em coisas que não têm nada a ver com o que estou a fazer e ver o resultado, depois de algumas horas de sonho acordado.

vou (tentar) dedicar-me ao origami.














afinal, os aviões que fazíamos, ou os "quantos queres?" com pintas coloridas, eram verdadeiros origami! ou não?!?


quarta-feira, junho 4








a imagens com sabor a....proporciona-lhe recordações ímpares.

já pensou ficar com a recordação dos 18 anos da sua filha? do baptizado do seu sobrinho?
das bodas dos seus pais? dos 5 anos da sua afilhada?

a imagens com sabor a...faz a cobertura da sua festa!

e para que dê vida às suas recordações, convida, através de download gratuito, a que faça, de uma forma fácil e divertida, os seus próprios albuns, agendas, etc.

dê vida aos kilos de imagens que vai acumulando!

divirta-se!



domingo, junho 1



um dos melhores filmes que vi este ano!


Título original: La Graine et le Mulet
Realização: Abdel Kechiche
Intérpretes: Habib Boufares, Hafsia Herzi, Farida Benkhetache, Abdelhamid Aktouche, Bouraouïa Marzouk, Alice Houri
França, 2007


Na cidade costeira de Sète, França, Beiji, pai de família, de sessenta anos, desempregado, esforça-se por manter a família unida. Tem o peso do falhanço em cima dos ombros e um sonho, o de construir um restaurante.

O filme retrata, além de outras questões, o estigma ainda vivido pelos imigrantes (árabes, neste caso) e as tensas relações familiares, devido ao emprego precário, às relações extra-conjugais, ao stress do dia a dia.

Os diálogos de Rym, a enteada, de personalidade fortissima, com o padrasto e com a mãe, são os momentos altos do filme, na minha opinião. O sotaque cerradissimo, o uso do calão a "200 à hora" e a impulsividade do discurso, de forma inteligente, prende-nos ao écran e deixa-nos com a sensação de estarmos na cozinha ou no quarto a assistir às cenas.

Cena semlhante a de uma mulher repetidamente traída pelo marido, que finalmente grita a sua dor.

Numa tentativa de manter os convidados à mesa do restaurante-barco (o cuscuz foi esquecido no porta-bagagens do carro, que entretanto foi levado pelo irmão) Rym inicia uma dança do ventre sublime! Lamentavelmente, o objectivo não foi conseguido...







adivinhem o que é o meu jantar, hoje...é que o cheiro emanava do écran...